APLICAÇÃO DO OZÔNIO EM PISCINAS
A contaminação da água de piscina é causada principalmente pelos usuários. Este tipo de contaminação é dinâmica, depende do número de usuários. A contaminação da piscina pode ser dividida por três grupos: por microorganismos, por substâncias solúveis e por substâncias insolúveis. Cada banhista carrega um grande número de microrganismos, tais como bactérias, fungos e vírus. Muitos destes microorganismos podem ser patogênicos e podem causar doenças. Os contaminantes insolúveis consistem principalmente de partículas visíveis, flutuando ou emsuspensão, tais como: os cabelos, os tecidos da pele e as partículas coloidais (tecidos da pele e sabão remanescente). Os contaminantes dissolvidos podem ser constituídos da urina, do suor e da saliva.
O suor, a urina, além disso, amônia, a creatinina e os aminoácidos, quando estão dissolvidos na água, não podem prejudicar os banhistas. Entretanto quando estes compostos reagem com o cloro na água da piscina, a oxidação incompleta pode causar a formação das cloraminas, que são irritantes nos olhos e no sistema respiratório. Estes contaminantes podem ser removidos por um tratamento adequado com aplicação de ozônio e sistemas de filtração.
Para evitar possíveis contaminações, com vírus ou bactérias na água tratada com ozônio, deve ser utilizado o cloro residual em baixas concentrações e pelo menos ter o um tempo de contato de 20 segundos.
Por que utilizar o Ozônio no lugar do Cloro?
O cloro é feito a partir de um processo químico, podendo causar alergias nas mucosas da pele e dos olhos. Isso acontece, pois quando o Cloro entra em contato com as impurezas da água são liberados Gases Cloraminas, e esses gases podem causar irritações em nossas vias aéreas.
Já o Ozônio é gerado a partir do Oxigênio, sendo assim um processo natural. O gás de ozônio é quase 100x mais eficaz quando o assunto é purificação e não causa nenhum mal-estar as pessoas.
É importante saber que, mesmo com a utilização do ozônio é orientada, por lei, a utilização de uma dose de Cloro Residual. Como a quantidade é pequena, não causa malefícios.
Como é gerado o Ozônio?
Nossos geradores captam o Oxigênio (O2) do ambiente e – através de uma descarga elétrica – “quebram” as partículas de O2 e em seguida as unem, gerando o Ozônio (O3).
Em contato com a água, o Ozônio faz a purificação da mesma e volta a se tornar Oxigênio (O2), dispersando-se no ar.
A purificação do Ozônio na água não precisa ser realizada de maneira ininterrupta, por isso os geradores são compostos de um “timer”, o que permite a escolha do tempo de funcionamento.
BENEFÍCIOS DO OZÔNIO NOS PROCESSOS DE TRATAMENTO D’ÁGUA
- Redução da formação de THM (tendência mundial);
- Incremento da biodegradabilidade da matéria orgânica;
- Remoção do ferro e manganês dissolvidos ;
- Oxidação de micro contaminantes orgânicos (fenóis, detergentes pesticidas);
- Oxidação de cianetos, sulfitos e nitritos;
- Efeito do ozônio na coagulação/ floculação;
- Remoção da turbidez e sólidos em suspensão;
- Remoção do carbono orgânico dissolvido;
- Eliminação de microorganismos muito resistentes ao cloro e outros;
- Mecanismo de ação mais rápido que o cloro e outros;
- Diminui a pós cloração.
PROPRIEDADES DO OZÔNIO QUE GARANTEM O TRATAMENTO
- Alto poder oxidante;
- Alto poder germicida;
- Eliminação de cor;
- Eliminação de odores;
- Degradação de fenóis;
- Degradação de solventes;
- Oxidação de cianetos, sulfitos e nitritos;
- Redução da turbidez;
- Degradação de lixiviados;
- Oxidação de Metais dissolvidos;
- Contribui na coagulação e floculação, diminuindo o uso de surfactantes;
- Não produz subprodutos tóxicos;
- Alta possibilidade de reuso;
- É produzido no local, não requer transporte